quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Efemérides de dezembro

A morte de D. Sebastião, em Alcácer Quibir, sem deixar descendência e outros motivos de natureza vária que não cabem neste pequeno resumo, concorreram para a perda da Independência de Portugal. Sem um sucessor direto, a coroa passou para Filipe II de Espanha. Este, aquando da tomada de posse, nas cortes de Leiria, em 1580, prometeu zelar pelos interesses do País, respeitando as leis, os usos e os costumes nacionais. Com o passar do tempo, essas promessas foram sendo desrespeitadas, os cidadãos nacionais foram perdendo privilégios e passaram a uma situação de subalternidade em relação a Espanha. Esta situação leva a que se organize um movimento conspirador para a recuperação da independência, onde estão presentes elementos do clero e da nobreza. A 1 de dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos introduz-se no Paço da Ribeira, onde reside a Duquesa de Mântua, representante da coroa espanhola, mata o seu secretário Miguel de Vasconcelos e vem à janela proclamar D. João, Duque de Bragança, rei de Portugal. Termina, assim, 60 anos de domínio espanhol sobre Portugal. A revolução de Lisboa foi recebida com júbilo em todo o País. Restava, agora, defender as fronteiras de Portugal de uma provável retaliação espanhola. Para o efeito, foram mandados alistar todos os homens dos 16 aos 60 anos e fundidas novas peças de artilharia.

O príncipe regente D. Pedro vinha desenvolvendo uma luta com as Cortes portuguesas no sentido de autonomizar o Brasil. Em maio de 1822, essa luta agudiza-se: D. Pedro determina que qualquer decreto das Cortes só poderia ser executado se ele próprio exarasse um “Cumpra-se”. Isto equivalia, na prática, a conferir ao Brasil uma soberania plena. A 13 de maio, o Senado do Rio de Janeiro concede ao príncipe regente o título de Defensor Perpétuo do Brasil. As Cortes exigem o seu regresso imediato a Portugal e ameaçam enviar tropas para o Brasil. D. Pedro recebe estas exigências das Cortes a 7 de setembro de 1822, quando se encontrava perto do Riacho de Ipiranga. De imediato, proclama a independência do Brasil, sendo aclamado imperador a 12 de outubro e coroado a 1 de dezembro.

Carlos Magno teve de se deslocar a Roma para ser coroado Imperador. Napoleão, considerando-se muito mais poderoso que aquela figura da antiguidade, obrigou o Papa Pio VII a deslocar-se a Paris, a fim de o coroar imperador dos franceses, acto que ocorreu na Notre-Dame, a 2 de dezembro de 1804.

A 2 de dezembro de 1825, nasce, no Rio de Janeiro, Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Rafael Gabriel Gonzaga, que viria a ser o segundo e último imperador do Brasil. Sucedeu a seu pai, Pedro I, que abdicou em seu favor no dia 7 de abril de 1831, quando este apenas tinha 5 anos de idade.

A 5 de dezembro de 1891, morre, exilado em Paris, Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Rafael Gabriel Gonzaga, que fora o segundo e último imperador do Brasil. Havia sucedido a seu pai, Pedro I, que abdicou, em seu favor, no dia 7 de abril de 1831, quando este apenas tinha 5 anos de idade.



A 6 de dezembro de 1185, morre, em Coimbra, D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal.


A 13 de dezembro de 1521, morre, em Lisboa, D. Manuel I, 14º rei de Portugal. Sucedeu a D. João II, seu primo direito. Era filho de D. Fernando, duque de Viseu, e de D. Beatriz. No seu reinado foi descoberto o Brasil e o caminho marítimo para a Índia.


A 17 de dezembro de 1734, nasce, em Lisboa, a infanta Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana, que seria Rainha de Portugal de 24 de março de 1777 a 20 de março de 1816.


A 22 de dezembro de 1834, durante o reinado de D. Maria II, é aprovada a Lei da Liberdade de Imprensa em Portugal.

A 24 de dezembro de 1524, faleceu, em Cochim, na Índia, o navegador português Vasco da Gama.



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